segunda-feira, 9 de abril de 2012

Teatro na Escola

Aproveitando a Páscoa e a oportunidade de ensinamentos que a data propicia, foi elaborada uma apresentação do texto, Ressuscitando o Amor à procura da Paz, do autor Rodrigo Nunes, cujo agradecemos a contribuição pedagógica,  na preparação das crianças para esse momento de tamanha energia positiva e doação. Toda escola assistiu o teatro e os integrantes adoraram participar. Para finalizar, todos cantaram a música "Paz", de Claudinho e Bochecha. Segue abaixo vídeo, fotos e o texto trabalhado.



Enredo
Os três sentimentos que representam o bem: o Amor, a Paz e a Esperança moram na ilha Vitória. O objetivo do Amor é construir um barco para conseguir, navegando, atingir outras terras e outros povos. Não teria sentido a vida desses sentimentos morando em um lugar onde já reinava o Amor a Paz e a Esperança, por isso eles queriam cumprir a missão de ir para “águas mais profundas”.
Com a ajuda da Esperança, que não permite que o Amor e a Paz desistam fácil, foi concretizado o sonho do barco. Os três sentimentos começam a navegar em busca do desconhecido. O Amor tinha no seu coração que não seria fácil convencer e converter outros sentimentos, mas pelo seu “Amor infinito” tentaria até a morte se fosse preciso.
Enquanto isso, na ilha das Trevas, morava o chefe Ódio com seus filhos: a Inveja, a Tentação e o Pecado. Eles eram quatro sentimentos, ou seja, um número maior do que os que habitavam a ilha Vitória. O Ódio conseguiu, depois de um bom tempo e com a ajuda do Pecado, construir o seu impetuoso navio. Também começou a navegar em busca de outros povos para que pudesse espalhar o Ódio e dominar todos os confins da Terra.
Em um determinado lugar do oceano, o barquinho do Amor avista o navio do Ódio e vice-versa. Num primeiro momento o Ódio viu a sua primeira oportunidade de arrastar aquele “minúsculo objeto” com seus tripulantes para o seu lado, e contaminá-los com suas malícias.
Por outro lado o Amor e suas filhas não se sentem pequenos diante do monstro navegável que estava à sua frente. Tudo indicava que seria uma “guerra” desproporcional e que ali, pela primeira vez no planeta, o mal venceria o bem.
O combate começou quando o Ódio mandou a Tentação descer num bote e ir até o barco do Amor tentá-los. O Ódio achava que a tentação sozinha seria capaz de manipular os três sentimentos do bem. Mas o chefe da ilha das Trevas estava completamente errado. A Paz deu uma lição de união na Tentação, a Esperança lançou uma forte resistência sobre ela e o Amor, apenas com um toque, eliminou as impurezas do coração dela. Mas como Tentação é tentação, já sem forças e não querendo se entregar, se jogou ao oceano para morrer afogada.
Bem, agora o combate contava com três de cada lado. O Ódio, vendo que havia perdido uma filha e estando com mais ódio ainda, mandou o Pecado ir até o barco do Amor, pois a Inveja não podia ainda deixar o seu posto de guardiã e fiel escudeira.
O Pecado que tinha mais forças que a Tentação pegou outro bote e foi. Depois de um tempo soltando os seus venenos para cima dos sentimentos do bem, o Amor e a Paz estavam quase se entregando ao Pecado, até que a Esperança usou da sua força física para jogar o Pecado no oceano. Logo que este sentimento caiu na água um tubarão faminto o engoliu.
O bem começava a vencer aquela “batalha naval”. O Amor então pensou em mandar a Paz até o navio, achando que ela sozinha poderia converter o Ódio e a Inveja. Quando a Paz chegou ao navio, a Inveja foi recebê-la. Com muita falsidade a Inveja começou a dar uma de boazinha, até que conseguiu conquistar a confiança da Paz. A Inveja plantou no coração da Paz muito ciúmes e rancor com relação ao Amor e a Esperança. Até que chegou o Ódio e disparou um raio poderoso contra a Paz, jogando-a a quilômetros de distância no oceano.
Agora são dois sentimentos de cada lado. O Ódio, com mais ousadia, ordenou que a Inveja, que havia conseguido converter a Paz, fosse até o barco do Amor e fizesse com que a Esperança ficasse com inveja do Amor. Quando a Inveja chegou ao barco, o Amor, sustentado pela Esperança, lançou o seu olhar misericordioso e converteu a Inveja.
O Ódio agora estava sozinho e no desespero mandou um poderosíssimo raio contra o Amor, fazendo-o cair e enfraquecendo todas as suas forças. A Esperança o segurou e pediu para que a Ternura (antiga Inveja) não deixasse que o Ódio “bombardeasse” o barquinho. Nesse instante, a Esperança (aquela que nunca morre) segurando o Amor, quase desfalecendo, impôs suas mãos e conseguiu ressuscitá-lo. A partir daí, o Amor se levantou e junto com a Ternura e a Esperança mandou com as forças do bem o Ódio para os “ares” e acabaram matando-o.
Desde então o Amor, a Ternura e a Esperança procuram pela Paz navegando no imenso oceano da Vida.


Shirley (Sala de Leitura) e Luciene (Artes)


Patricia (Diretora Adjunta)  e Professora Shirley abrindo a apresentação

 Publico atento

 Ilha Vitória

Ilha das trevas


Esperança, amor e paz

O ódio, a tentação, a inveja

O amor falando mais alto...

A esperança vencendo por ser a última que morre

Os atores

O amor vencendo e sendo carregado por todos

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