Ainda que haja
legislação que preconize o atendimento às pessoas com necessidades especiais,
sabemos que grande parcela da população se encontra excluída e segregada, não
recebendo atendimento adequado para que ocorra sua inclusão na sociedade. É
preciso criar oportunidades para que um deficiente se insira na sociedade de
forma igualitária podendo exercer sua cidadania com dignidade.
O Brasil é
um país evoluído em termos de legislação e que há grande facilidade de acesso a
ela. Porém, se analisarmos o meio urbano, podemos observar que nem a arquitetura da nossa cidade e escolas, não foram projetadas para a diversidade, pois a presença constante de
obstáculos e barreiras arquitetônicas, inexistência de rampas de acesso,
sinalização, sanitários adaptados, não são condizentes com o contexto
educacional inclusivo e mesmo assim, a escola monta estratégias e dá conta de incluir essas pessoas.
Sabemos que
ainda existe muito preconceito quando falamos em deficiência. Muitas pessoas
ainda permanecem em seus lares, escondidos por suas famílias. Por isso, é
importante que a acessibilidade não seja somente de ordem física, mas também
priorize a sociabilidade e o convívio dentro do ambiente escolar, que acaba
sendo uma das primeiras ações capazes de promover sua inserção no meio
social.
A nossa escola,
em particular, conta com uma sala de recursos que atende a diversas
necessidades especiais dentre elas, alunos com déficit intelectual (transtorno
global de desenvolvimento, autismo, déficit de atenção e hiperatividade,
psicose infantil) e déficit motor (paralisia cerebral parcial e total com
paraplegia). Com professores específicos, esse atendimento ocorre em dois
turnos com subdivisão de horários para cada aluno, com o fim de proporcionar
uma aprendizagem diferenciada usando recursos próprios para cada criança de
acordo com suas necessidades.
Dentre as várias
atividades realizadas, exercícios para desenvolver coordenação motora, postura
e movimento, são realizados a fim de otimizar o processo de aprendizagem. Um
acervo de recursos e materiais pedagógicos para este público específico também
são utilizados. O acompanhamento deste aluno na sala de aula, ajuda no
desempenho e socialização do mesmo. Não podemos deixar de citar que a busca de
conhecimento sobre as deficiências desses alunos é contínua por conta dos
professores, que apesar de não serem preparados especificamente para esse
trabalho, acolhem o aluno de uma maneira muito especial e fazem de tudo para a
realização de um bom trabalho, sem também deixar de citar, os professores
regentes de sala de aula, que mesmo tendo suporte de estagiárias, além de
necessitar suprir a necessidade do aluno especial, dar conta de todo um
contingente que recebe e acolhe com entusiasmo e companheirismo estes alunos
especiais.
Deixamos também nosso apoio e carinho a todos os responsáveis de nossos alunos integrados, que diariamente persistem na luta pelos direitos de seus filhos.
Abaixo, a listagem de nossos 14 alunos integrados: Nathália Ribeiro, Mariane da Silva, Gustavo Gabriel, Letícia Freire, Ana Clara Reis, Jamile da Silva, Yzadora Vyctória, Eric Esteves, Napoliana Magalhães, Carlos Augusto, Yuri Sant´Ana, Ysabella Dantas, Ana Beatria e Kelly.
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