quinta-feira, 10 de abril de 2014

ABRIL SAÚDE!

Vocês já devem ter percebido o quanto o mês de abril é importante para as causas da saúde.
Falou-se da conscientização do Autismo, do dia mundial da Saúde, do dia mundial do combate ao câncer, e aproveitando o ensejo, resolvemos também falar sobre um assunto que muito está preocupando os médicos na atualidade: obesidade infantil.

Fonte da Foto e informações: http://patriciadiz.com.br/site/

Nos últimos anos, numerosos estudos têm sido realizados para descobrir as verdadeiras causas da obesidade infantil. As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, fatores genéticos, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar, entre outros.
Algumas pesquisas já revelaram que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta para quase 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso. Só para se ter uma idéia, quando a criança devora um pacote de bolacha na hora do lanche, está ingerindo o equivalente a uma refeição completa em calorias.
A preocupação não é com a estética. Muitas crianças com excesso de peso apresentam alterações nos níveis de colesterol, aumenta a chance de problemas ortopédicos, são descriminadas pelos companheiros e alvo de brincadeiras de mau gosto.

Preocupada com esses índices a Secretaria de Educação juntamente com a Saúde, atuam fortemente na montagem do cardápio das merendas das escolas e há muito tempo aboliu as cantinas com vendas de refrigerantes e guloseimas. Mas somente essa iniciativa não funciona. O controle da obesidade infantil começa em casa, com refeições balanceadas, estímulo à atividade física e mudança dos hábitos alimentares de toda a família. Sabemos que na correria do dia a dia um lanche rápido é mais prático, porém o custo para a manutenção da saúde fica alto. Pensem nisso crianças e responsáveis.

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